segunda-feira, 5 de maio de 2008

A Juventude e a liberdade de expressão


A Juventude e a liberdade de expressão

Em Curitiba, neste Domingo aconteceu a Marcha da Maconha, a qual têm organização nacional e mundial, propondo anualmente na mesma data manifestações e debates dobre a questão da maconha. Contudo neste ano a Justiça vetou a marcha em inúmeras Capitais brasileiras, assim reprimindo e tirando do cidadão o seu direito de manifestar-se e participar propondo políticas públicas em relação a maconha, que é uma questão onde o Governo se omite, optando por deixar tudo como está

E em meio a tudo isto vários jovens não temeram a repressão e foram às ruas da cidade discutir sobre a maconha e marchar pela causa. Muitos ainda são limitados e acham que discutir sobre drogas é irrelevante, outros criaram um estereótipo dos manifestantes, julgando que fazem apologia as drogas. Não tenho dúvida de que a posição mais cômoda é a omissão, a qual muitos adotam, por falta de conhecimento e interesse pela causa.

A Marcha reuniu mais de 100 pessoas, as quais sem exceção receberam “geral” da polícia, entretanto nenhuma foi presa por portar drogas. Triste realidade é saber que sete jovens bem intencionados foram detidos por exercerem seus papeis como cidadãos. E eu me pergunto: Qual será o motivo do Governo não escutar nossos jovens e nem propor políticas públicas eficazes em relação à maconha?

Os ideais daqueles que lutam por uma causa não são facilmente corrompidos, e a luta continua. Neste sábado dia 10 às 14h a marcha vai às ruas lutando pela liberdade de expressão, o ponto de encontro será as Ruínas no largo da ordem, a praça do museu paranaense. E espero que nós como verdes, não omissos possamos marcar presença levantando a bandeira pela liberdade de expressão e dizendo que a maconha é questão política, e que a omissão só gera o que vivemos hoje.

Rafael Walter
Juventude do Partido Verde Curitiba

Conheça o que nosso partido fala em relação a isto:

A LIBERDADE: A liberdade de expressão política, criação artística, expressão cultural e informação; o direito à privacidade; o livre arbítrio em relação ao próprio corpo; a autonomia e a iniciativa privada, no âmbito econômico”
Doze Valores Fundamentais do PV

3. ENFRENTAMENTO DO PROBLEMA DAS DROGAS: Estimular uma cultura que prescinda de drogas como caminho de prazer e promover variadas práticas de conforto psíquico e espiritual como a meditação.

Combate realista e sustentado em relação ao fenômeno internacional da expansão do tráfico de drogas, hoje uma das maiores atividades da economia mundial com um mercado anual entre 500 e 700 bilhões de dólares, dos quais boas partes são lavados pelo sistema financeiro e reinvestido em setores da economia formal! O atual fracasso retumbante das estratégias antidrogas só poderá ser corrigido por um esforço concentrado internacional para a formulação de uma nova política mundial de drogas, mais lúcida e realista, que priorize a informação como mecanismo básico de prevenção, o fim do morticínio associado às disputas pelo controle de comércio ilegal superlucrativo e a sua repressão. As guerras provocadas pelo tráfico de drogas constituem causa de mortes e sofrimentos humanos bem maiores do que os efeitos de saúde pública do consumo e abuso das drogas em si. As atuais estratégias de repressão antidroga só fortalecem o poder dos traficantes, favorecendo a seleção natural dos mais aptos e a constituição de autênticos impérios, capazes de colocar em xeque o próprio estado democrático.

4.Uma nova política internacional provavelmente passará pela legalização e fornecimento, controlado pelo Estado, como forma de solapar e inviabilizar economicamente os grandes cartéis da droga, diminuir substancialmente as mortes e sofrimentos associados ao tráfico e à repressão, e tratar as drogas como uma grave questão de saúde pública, assistência e grandes campanhas educativas, não mais uma guerra impossível de vencer. As condições internacionais ainda não amadureceram para essa nova concepção e faltam estudos melhores sobre as formas mais prudentes de colocá-la em prática. Nessas circunstâncias, dentro de um escopo nacional, portanto limitado, cabe apenas atenuar os aspectos mais irracionais e danosos da situação atual.

O PV propõe:

a) uma nova Lei de Entorpecentes, legalizando o uso da Canabis Sativa para fins industriais, médicos e pessoais, descriminalizando o uso de drogas, que passa a ser encarado, em situações de dependência de drogas pesadas, como um problema de saúde e não de repressão e prisão;

b) encarar o consumo como um problema policial apenas nos casos em que estiver associado a algum outro delito, hipótese em que entrará como agravante como ocorre atualmente com o abuso de álcool;

c) penalização diferenciada na repressão ao tráfico classificando as drogas em categorias, de acordo com o grau de dano que podem provocar à saúde. Dessa forma se evita, na repressão, o nivelamento de drogas de efeitos nocivos muito diferenciados, o que na prática estimula o tráfico das mais pesadas e nocivas que são mais rentáveis;

d) priorização para o investimento de bens móveis e imóveis apreendidos nas operações de repressão ao tráfico em atividades e entidades comunitárias de cunho cultural e educacional, como forma de favorecer a valorização e inserção saudável do indivíduo em seu meio social;

e) incentivar a criação dos Conselhos Municipais de Entorpecentes;

f) inserir na grade curricular dos cursos de formação de professores, matéria específica relativa ao tema e reciclagens constantes, que permitam a ampliação e atualização da ação informativa dos profissionais de educação, dissociando esta abordagem de aspectos pessoais não respaldados cientificamente;

g) campanhas de esclarecimento nas escolas e nos meios de comunicação sobre os efeitos nefastos de todas as drogas lícitas ou ilícitas com ênfase científica embasada nas mais deletérias à saúde.”

10.11 Apoiarão todos os seus membros pessoalmente e politicamente com amizade, otimismo e bom humor e não se esquecendo de nos divertirmos durante o processo”
Carta Verde da Terra



Conto com o apoio de todos e acho de suma importância participarmos juntos na marcha.
um abraço Rafael.

3 comentários:

Rafael Walter disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rapha Rolim disse...

Companheiros...
Devemos sim defender a liberdade!

KIKO disse...

Belo texto Rafinha, sábado estaremos juntos mais uma vez! E viva a liberdade!